"Um escritor trabalha para sonhar com os outros,
melhorar o destino e viver vidas que não se pode viver."
(Ángeles Mastretta) | Este é o Boletim Virtual. Sejam
bem vindos.
CINEMA
É UMA OBSESSÃO, DIZ HANS KAUPFMANN
Hans Kaupfmann, de São Paulo, chegou ao mundo Virtual em
1998 com a extinta CINET,
pelo qual escreveu vários
roteiros, entre eles o premiado Puzzle - Verdade
Induzida.
Pioneiro no mundo virtual em 2003 escreveu
para um jornal de criticas, o Retina Viva com
comentários ácidos e polêmicos. Em sua passagem pelas
emissoras virtuais, TVAN, Canal 1,
RCV (Rede Cenário
Virtual) e WebTV, foi responsável por alguns programas,
até criar sua própria emissora, a SCRIPTLAND. Como
roteirista escreveu nessa época as conceituadas obras
INSTINTO COLETIVO e PELOS OLHOS DE ETHAN. Hoje ainda
mantém ativo o Blog
do Retina Viva com comentários de
cinema.
Escreveu também a série de grande popularidade chamada
MOZAICO, junto com o escritor
Mark Ludder. Hans bem
vindo.
HANS KAUPFMANN:
Salve! Obrigado pelo convite é muito bom rever um pouco
da história que tive com o Mundo Virtual
BRUNO OLSEN:
Seu nome virtual HANS, é inspiração em algum personagem,
ou criação própria?
HANS:
É uma mistura de algumas homenagens no qual inclui meu
pai, e o roteirista Charlie Kaufmann do qual aprecio
muito
BRUNO: Você é apaixonado por cinema, roteiro foi
o seu primeiro contato com o mundo virtual, como foi
esse processo?
HANS:
Cinema é uma obsessão... Tenho que me cuidar senão acabo
vivendo só em cima disso... ver, rever, escrever sobre,
ler sobre.. No Mundo Virtual eu havia encontrado um
espaço bem divertido para exercitar tudo isso, e acabei
me aventurando... primeiro escrevendo criticas pelo
RETINA VIVA e depois colocando meus roteiros para que os
amigos pudessem apreciar
BRUNO: Essa obsessão por cinema, atrapalha, ou já
atrapalhou sua vida pessoal?
HANS:
Não chega a atrapalhar, mas tira algumas horas de sono,
rs... Entretanto eu percebo que o Cinema e suas
vertentes, só trouxeram benefícios quanto a minha forma
de perceber o mundo... Eu chamo ela de minha verdadeira
escola
BRUNO: Sua família sabe sobre esse seu
contato com o mundo virtual escrevendo roteiros, obras?
HANS:
O fato de escrever sobre a alcunha de Hans Kaupfmann
sempre me permitiu manter um distanciamento da vida
pessoal... o que faz com que minha família e meus amigos
tenham interesse mais reservado. Ainda mais que o Hans
não é de muitos amigos, rs
BRUNO: Como você descobriu o mundo das emissoras
virtuais? Através de que?
HANS:
Não lembro bem... Mas como sou um explorador da internet
creio que foi fuçando, correndo atrás dos interesses
BRUNO: Você mantém contato com a equipe da fase
2003?
HANS:
Raramente... Recentemente tenho encontrado alguns no
Facebook e trocamos algumas palavras, relembrando alguns
episódios...
BRUNO:
O Hans por ser um crítico em geral das obras, criou mais
amizades ou inimizades nesse longo tempo?
HANS: Sempre preocupei em não ofender nas criticas...
mas passei franqueza... isso irritava alguns que
tentavam me ofender em troca... mas são ossos do
oficio...não creio que em nenhum caso chegava a se
tratar de inimizade, só farpas de discussão
BRUNO:
Revirando o acervo do mundo virtual encontramos esse
episódio que aconteceu em agosto de 2004: DAE RAPHAEL...
O mundo Virtual é assim mesmo, tem altos e baixos
imprevisíveis... estou nele ha quase 3 anos e cansei de
me pegar puto da cara por olhar um contador de paginas
vazio...
E sinceramente decepcionado quando vejo amigos que
montaram filmes inteiros (como Rastros de Ódio) por
exemplo, e acabou por ter nenhuma visita...durante um
mês inteiro...
mas, o jeito é tentar resolver (se quiser mesmo
resolver) e experimentar coisas novas...
a Internet é compromisso de ninguém, você sabe disso...
Um primeiro capitulo cheio de visitas não garante outras
visitas ou fidelidade...
e nem quer dizer que ninguém gostou...mas as obras tem
um ar de livro na estante... é como se muitos pensassem:
"eu gosto, mas leio quando eu quiser , quando eu estiver
a fim e pronto...ta lá, a minha disposição para
acessar..." não é como na TV, que se você perde o
capitulo, você só vai ver no VALE A PENA VER DE NOVO ( e
ainda falam de simulação de TV)
Veja a infinidade d coisas a ver , e conversar q a
internet dispõe...tira a atenção..o internauta é assim
mesmo...
Por isso minha escolha primeira é escrever e postar
filmes e minisséries de episódios únicos, você vai lá lê
e pronto e as vezes nem isso...
e outra coisa... quantos comentaram mesmo que gostaram
de sua obra? foram quantos ? oficialmente acho que 4 não
foi ?...os mesmos q estavam continuando a ler, fielmente
, e você resolveu cortar...
De quanto precisamos para manter nosso trabalho? 400? 4
milhões?
Ando
aprendendo a me orgulhar das 12 visitas fieis que acabo
tendo em média no final de minhas obras... é por elas
que hoje escrevo! e se não tem mais visitas... Erro meu
de divulgação... afinal, quem é HANS a não ser um
simples contador de histórias de uma minúscula
comunidade que não passa de 100 pessoas...??
pelo menos a media do RETINA VIVA é melhor...hehehe
Desculpe, Raphael...estou tentando te estimular e a
todos que sei que como você andam desistindo de escrever
por uma ilusória contagem de visitas...
Suas palavras me fizeram perceber do que faz as vezes a
gente desistir...obrigado por me fazer ver esse lado da
moeda, e não desista meu amigo! TENTE OUTRA VEZ... e
continue
conosco...talvez seja eu que em breve precise
dessas palavras!
TRECHO RETIRADO DO FÓRUM REVISTA NOVELAS
BRUNO:
O que você acha do ibope virtual?
NA PRÓXIMA EDIÇÃO A SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA.
GIRO
VIRTUAL - por BRUNO OLSEN
ALÉM DO
ÓDIO:
Gustavo (Rodrigo Hilbert / foto) sai
da prisão, mas vai responder a um processo e se for
condenado poderá pegar 30 anos de prisão. Rodrigo
(Thiago Rodrigues) chantageia Jéssica (Fabiana Alvares)
a depor contra Gustavo. Ela fica sem saída e aceita a
proposta.
Leia aqui.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ATENÇÃO:
Vem aí o novo reality show do mundo virtual,
O DESAFIO,
onde três autores vão desenvolver juntos uma obra
virtual. Eles vão entrar em acordo sobre o desenrolar da
história. Será que vai dar certo?
Todo o processo de criação será acompanhado pelo público
e as inscrições já iniciaram. Para participar você deve
enviar um e-mail para
contatowebtv@yahoo.com.br com uma sinopse, perfil
dos personagens e
capítulos desenvolvidos de qualquer obra que o autor já
escreveu. A obra enviada não será
publicada é apenas para análise do perfil do candidato.
Thalía como você nunca viu. Na minissérie
ALGUÉM REAL ela
interpreta Tatiane, uma bela mulher de 26 anos que vive
a vida intensamente, é rica, independente, herdeira de
uma grande fortuna. Vive nas baladas com as amigas, se
diverte ao ver como os homens a perseguem, porém nunca
se apaixonou por nenhum deles. Ela tem sempre alguns
sonhos e nestes vê o rosto de um homem que ela não sabe
quem é mais que mexe muito com os seus sentimentos. Um
dia voltando de uma festa ela sofre um acidente e ao
acordar se depara com aquele homem dos seus sonhos,
percebendo que ele é alguém real. Ele se chama Alfredo
(Juan Soler),
é médico e casado... Ao cuidar de Tatiane no hospital se
sente incrivelmente atraído por ela, como se uma força
os unisse, a força do destino, porém pensa em sua esposa
que está grávida e que não pode traí-la. Tatiane faz
diversas loucuras pra viver esse amor com Alfredo,
alguém que ela nem conhece direito mais que sente que
realmente está apaixonada! Você acredita que os sonhos
podem ser reais? Que uma pessoa pode se apaixonar pela a
outra sem ao menos conhecê-la pessoalmente?
- - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - SÉRIE: A quarta
temporada
de
EM SEGREDO
e a terceira temporada de
BINGLEY'S
começam a ser exibidas a partir do próximo final de
semana dia 16 de setembro.
FALANDO NISSO: A segunda temporada da série
RAÍZA - O
FUTURO LHE PERTENCE
(foto) esta
na reta final. A substituta será uma série de comédia.
NOVIDADE:
Em outubro o grupo WebTV completa
8 ANOS
de existência. O projeto "Como Tudo Começou" teve uma
edição já exibida no canal, mas foi interrompida. Agora
a sequência esta sendo gravada. Imagens jamais
divulgadas farão parte do especial.
EM ALTA:
O sinal verde foi acionado e o programa
FORA DO AR,vai ganhar uma nova temporada. Convidados especiais
debatendo sobre diversos temas complementam a fórmula do
sucesso do programa. As gravações retornam este mês.
SÉRIES
VIRTUAIS x SÉRIES DA TV - por LANA O'HARA
Há! Oi queridos.
Finalmente a WebTV voltou e para a felicidade (ou não!)
de vocês os jornais também!
Para a primeira coluna, nosso chefe querido me propôs um
tema que não é minha praia. Semelhanças e diferenças
entre séries reais e virtuais. Mas como já gosto de um
desafio, estou aqui!
Não sou muito chegada em assistir muitas séries de
vários tipos. Tenho minha listinha amada composta por
poucas séries, assim não me perco nada, entre elas: Glee,
Hart Of Dixie, Dexter, Bones, às vezes Grey’s Anatomy,
The Office, Girls.
Vamos lá...
Óbvio que existe uma grande diferença entre os dois
modelos séries. A maior delas é que uma é assistida e outra é
lida.
Vamos pegar Bingley’s como exemplo de série virtual e
Harf Of Dixie como série real.
- Ambas tem
um elenco bacana:
Claro, para uma série dar certo o elenco em uma virtual
ajuda muito para a criatividade do leitor ir além e
realmente imaginar como tal cena seria.
Na real, um bom elenco mostra a química que os atores
devem para passar ao telespectador os sentimentos que
tal personagem vive.
Harf Of Dixie, por exemplo, acho que a química que a Zoe
tem com o Wade é muito melhor do que a química entre ela
e George.
- Trilha sonora.
Helllooouuuuuuu!!!!!!!!!! Sem trilha sonora ninguém
vive. O Mundo não vive. A trilha sonora diz muito sobre
a série e seus personagens. A música ajuda a contar a
história, deixando ela mais emocionante.
- Abertura.
A música de abertura também tem que ser escolhida a
dedo! Você simplesmente não pode colocar uma música do
Michael Teló se sua série trata de dramas familiares,
por exemplo.
Abertura de Bingley’s. A música Live and Learn, The
Cardigans foi escolhida, pois tratam de
arrependimentos, decisões que tomamos, a série aborda
muito essa questão sobre as decisões. ♫
Cause I live and I learn
Yes I live and I learn
If you live you will learn
I live and I learn ♪
-
A
mocinha e o mocinho.
Toda série que se preze tem um bom moço e uma boa moça,
mesmo que isso não seja evidente.
Seja na real ou virtual, a gente sempre que tem destacar
um personagem mais que os outros. Lógico que isso não
precisa ser o mesmo personagem em todas as temporadas,
ou a série toda. Hart Of Dixie é um bom exemplo, pois
não só Zoe é destacada na série. A chatinha de Lemon
também é.
Viu, como
existe muitas semelhantes entre elas? Agora deixa a
preguiça de lado e borá assistir uma série, ou
ler...Quem sabe?
Até a próxima.
O
QUE ESPERAR QUANDO VOCÊ ESTA ESPERANDO? por ARTUR FELIPE
FIGUEIRA
Não vim para falar do filme. Mas o título cai bem ao
conteúdo que trago
nesta coluna.
Com a proximidade dos
meses de setembro e outubro, as séries da estação de
outono dos Estados Unidos começaram a divulgar seus
trailers. Portanto, um breve resumo do que esperar
enquanto esperamos:
Ao que tudo indica, na
sexta (e última) temporada de
GOSSIP GIRL,
com estreia prevista para 8 de outubro, Chuck e Blair
vão terminar juntos. Mas surpreso vou ficar se,
finalmente, descobrirmos a identidade da Gossip Girl.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Já
da segunda temporada de
AMERICAN
HORROR STORY
(que teve a palavra "Asylum" - hospício – acrescentada
ao título), podemos apenas esperar que a história seja
tão boa quanto a da primeira temporada, já que os
trailers não revelam muito. Jessica Lange e Zachary
Quinto continuam no elenco, mas com personagens
diferentes.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Já da segunda temporada de Will e Grace de novo? É o que
teremos em janeiro de 2013. Mas calma lá, é apenas um
reencontro dos atores Sean Hayes e Debra Messing na
segunda temporada de
SMASH.
Aliás, um novo musical vai dividir as atenções com o
espetáculo sobre Marilyn Monroe, que serviu como trama
na 1ª temporada.
Séries de TV
por Artur Felipe
Figueira
THE WALKING DEAD,
que estreia a terceira temporada também em
outubro, traz um novo cenário e novas personagens.
Lembram-se da pessoa com uma capa e capuz, que dominava
dois zumbis (como escravos acorrentados) e que salvou a
pele de Andrea? É uma mulher e seu nome é Michonne! Ela
vai levar os sobreviventes a uma vila/condomínio, onde
as pessoas vivem normalmente, protegidas dos zumbis. Mas
o "lugar perfeito" tem seus mistérios. E os
sobreviventes já estão desconfiados. Ai, ai, ai...
A magia está de volta a
Storybrook. ONCE UPON A TIME
estreia nos EUA em 30 de setembro, e chegou a vez de
duas princesas contarem suas histórias: A Bela
Adormecida Aurora e a guerreira Mulan. No elenco
masculino, Colin O’Dognohue (foto) será o Capitão Gancho
(um tanto novinho para o papel, não acham?).
Raymond-James, que atuou em True Blood como o psicopata
Rene, também está escalado, mas seu personagem ainda não
foi revelado. A aposta da imprensa americana é que o
ator pode interpretar o filho perdido de Rumpelstiltskin.
A
atriz Kristin Straten, a Pam de
TRUE BLOOD,
também tem um papel garantido em Once Upon a Time: a
bruxa Malévola, que enfeitiça a princesa Aurora. Isso
significa que não teremos mais a Pam em True Blood? Foi
o que deu a entender o episódio 5x11 da série, mas só
vamos descobrir no dia 24, quando o season finale vai
ser exibido nos EUA.
True Blood outra vez. O garanhão
Joe Manganiello, que interpreta o lobisomem Alcide,
volta para uma participação especial na 8ª temporada de
HOW I MET YOUR MOTHER,
onde já atuou como Brad, amigo de Marshall, em 2005.
O
PROBLEMA DE TROUBLE - por GOSSIP BOY
O ano de 2012 anda sendo bem proveitoso para o mundo das
séries. Nesse ano, várias séries nasceram e chamaram a
atenção do público, só que a maioria delas não passou do
segundo episódio e acabou frustrando seus espectadores.
A bola da vez é “Trouble”. A série me
chamou a atenção por suas semelhanças com a americana Gossip Girl, e eu, que sou quase um “List-Boy”, resolvi
fazer uma crítica a série “Trouble”, destrinchando todos
seus problemas, sem trocadilhos ao título, mas também
seus pontos positivos (se tiver).
A história de “Trouble” não é nada
original e alguns dos personagens já foram criados por
vários autores do mundo. Trata-se de dez adolescentes,
que estudam num grande colégio, e que passam a ser
perseguidos por uma figura anônima que cria listas
semanais caracterizando os alunos do colégio por
adjetivos como “sexy”, “popular”, “esquisito” e
“verdadeiro”, além de outras bizarrices,
identificando-se apenas como List-Boy. O mote central é
tanto nos desmembramentos dos dramas individuais de cada
um, quanto no mistério do “listeiro” anônimo que anda
infernizando os personagens. Nada mal, não é? Apesar de
eu simplesmente detestar séries “teens” por achar que
todas elas sempre tratam dos mesmos temas, tive minha
atenção virada para “Trouble” pela semelhança gritante
com “Gossip Girl”, como eu mesmo já falei, e lendo o
episódio eu me dei conta que estava errado se pensava
que a série seria uma cópia mal feita da série de Blair
e Serena.
Como eu disse o tema em si é bom,
mas a execução do autor deixou a desejar. O episódio é
grande demais e se arrasta em cenas longas com frases
desnecessárias, o que numa série pode ser fatal, já que
o público anda cada vez mais preguiçoso e necessita de
coisas mais “mastigadas” para sua compreensão. Uma série
é ágil e com acontecimentos a toda hora, não se pode
perder tempo numa cena que não acrescente nada para a
narrativa. Lendo o início do episódio, por pouco pensei
que o autor deixaria de lado os 10 protagonistas e
focaria mais nas famílias deles no que nos próprios, mas
graças a Deus ele sobe dar uma virada e fazer com que as
partes finais do episódio o salvassem, porque se fosse
depender do início, “Trouble” acabaria muito mal. Vai aí
também uma dica pro autor: os protagonistas são os
destaques e não os pais de cada um. Foque em quem deve
ser focado! Atores regulares só estão lá para servir de
escada ao elenco principal.
Logo na cena 1 (por favor, autor de
“Trouble”, enumere as cenas, porque é muito melhor de se
compreender e roteiro é assim que se escreve), o autor
nos apresenta rapidamente os personagens lendo suas
características na lista do anônimo. Deu pra perceber,
logo de cara, de que o quarteto Amanda-Juan-Blair-Mark
são os mais interessantes e os que irão maquinar parte
dos acontecimentos da série, mas vale ressaltar de que
tanto Megan, a sincera, como Clark, também tem potencial
para emplacar. O problema da cena 1 foi o excesso de
descrição, como na seguinte frase: “A câmera
novamente dá meia volta, porém agora mostra o emblema
dourado da escola, pendurado na parede.A tela se fecha em um
circulo que surge dos cantos da tela em direção ao
emblema, e acaba com a tela toda negra.” Alguém
entendeu? Sim? Parabéns, porque eu não. Círculo que
surge dos cantos da tela? A tela fica toda negra? Me
desculpe, mas são informações que podem confundir quem
está lendo pela maneira que foram descritas. Talvez só o
autor tenha entendido. Ao invés de escrever que a tela
ficou toda negra, poderia ter sido usado o bom e velho
“a imagem escurece”. Fica mais fácil, né?
Custei a entender também a relação
dos personagens uns com os outros. Em alguns casos,
fiquei boiando. Porque Mark enfrentou Christina? Qual o
motivo de Adam não gostar de Mark? O autor precisa dar
motivos mais convincentes para explicar o envolvimento
de todos com todos, senão fica estranho, tem que “juntar
as pontas” da trama. O tal List-Boy também acabou, certo
ponto, não tendo muita ação neste piloto. Quem assiste
“Pretty Little Liars” conhece “-A” e sabe do que eu
estou falando. O mistério até então está bem insosso e
poderia ter sido melhor aproveitado com mais cenas da
criatura misteriosa. Pelo que eu já li da trama (pra
quem não sabe o segundo episódio já saiu, mas deixa
quieto), os personagens parecem tentar resolver seus
problemas através dos diálogos e não de ações. Foram
muitas cenas das pessoas organizando grupos contra
List-Boy, querendo desmascará-lo, mas... nada de fazer
alguma coisa realmente. Tomara que melhore.
Só que, pra mim, o grande problema
de “Trouble” é o título. A série tem sim uma história
boa e corrigindo os erros pode vir a vingar, porém
merecia um título mais forte que fizesse jus a trama.
“Trouble” é problema em português. Não é estranho a
série se chamar “Problema”? Ok, vou ser camarada e
pensar pelo lado de que os personagens protagonistas
sofreriam muitos problemas em relação ao List-Boy
e blá blá blá, mas ainda sim é fraco. O nome de uma
série precisa ser forte, pois será seu cartão de visita
principal. Talvez o autor devesse ter refletido melhor e
pensado em um nome mais elaborado para sua obra, porque
esse é um literal PROBLEMA mesmo. Numa nota geral para o
piloto da série, eu daria 6 pela falta de ação, excesso
de cenas longas, o título fraco e o pouco destaque para List-Boy, o grande protagonista de “Trouble”. –
Gossip Boy.
A PRÓXIMA
EDIÇÃO ACONTECE NO DIA 23 DE SETEMBRO.
ATÉ LÁ.
Equipe:
Artur Felipe Figueira
Bruno Olsen
Gossip Boy
Lana O'Hara